ATIVIDADE
Aterro Sanitário
Um aterro sanitário é uma instalação de eliminação utilizada para a deposição controlada de resíduos, de forma a garantir um destino final adequado. Como tal, tem que funcionar de acordo com as regras técnico-ambientais adequadas, para que seja assegurado o fim para o qual foi projetado. Assim, o controlo da entrada dos resíduos, a organização das células de deposição, bem como as operações a realizar diariamente, são de extrema importância.
A grande maioria dos resíduos que chegam ao aterro sanitário e que serão alvo de deposição, são os provenientes da recolha indiferenciada efetuada nos oito concelhos associados. A receção dos resíduos inicia-se com a entrada da viatura de transporte de resíduos no aterro sanitário e a paragem na báscula, onde é efetuada a primeira pesagem.
Depois de controlada a sua entrada e efetuada a pesagem, a viatura desloca-se até à zona de deposição, avança até à frente de trabalho, procedendo à descarga dos resíduos. De seguida a viatura passa pela unidade de lavagem dos rodados e é novamente pesada para a obtenção da tara, de forma a ficar registado o peso líquido. O método de deposição de resíduos no Aterro Sanitário adotado pela Resialentejo passa pelas boas práticas de gestão e manuseamento dos resíduos no local de deposição, de modo a minimizar a ocorrência de odores e poeiras na vizinhança.
Assim, logo após a descarga dos resíduos, procede-se ao seu espalhamento, compactação e cobertura com terras, de acordo com as normas a seguir indicadas:
- A descarga dos resíduos pelas viaturas de transporte é efetuada o mais perto possível da célula em exploração;
- Depois de descarregados, os resíduos são espalhados por uma pá carregadora de rastos, que os dispõe em camadas com cerca de 1 metro de altura, sendo posteriormente compactados por um pé de carneiro de 24 toneladas, formando “mini-camadas” com cerca de 20 cm;
- No final de cada dia, os resíduos depositados são cobertos com cerca de 5 a 6 cm de terra;
- No final da semana ou depois de esgotada a capacidade de cada célula, é feita uma cobertura com cerca de 15 a 20 cm de terra, com vista ao seu encerramento.
A realização destas operações permite que no final de cada dia o aterro se encontre totalmente regularizado, coberto com terras e sem resíduos visíveis. Porém, todas as operações para a arrumação dos resíduos devem respeitar todos os cuidados para não se danificarem os sistemas de proteção ambiental.
O enchimento do aterro sanitário da RESIALENTEJO processa-se basicamente pela exploração de células semanais, que se dividem em subcélulas diárias, proporcionando o enchimento gradual, organizado e metódico até atingir a cota prevista para o encerramento, estabelecendo a volumetria definida. O dimensionamento destas células é feito em função do espaço disponível e do volume de resíduos a depositar. Depois de feito dimensionamento há que fazer a previsão da sequência de enchimento, tendo em conta a duração das células. Esta previsão é feita no registo de enchimento, onde consta o número de Identificação da célula, o volume, a previsão da duração e o registo da duração efectiva.
Organização
A RESIALENTEJO organiza-se da seguinte forma
Orgãos Sociais da Empresa
Assembleia Geral:
- Presidente: Álvaro José Pato Azedo (Presidente da Câmara municipal de Moura)
- 1º Secretário: Cláudia de Jesus Marcelo Costa (Vereadora da Câmara Municipal de Barrancos)
- 2º Secretário: Mário José Santos Tomé (Presidente da Câmara Municipal de Mértola)
(Os membros da Assembleia Geral não são remunerados)
Conselho de Administração:
- Presidente: Marcelo David Coelho Guerreiro (Presidente da Câmara Municipal de Ourique)
- Vogal: Rui Inácio Marreiros (Vereador da Câmara Municipal de Beja)
- Vogal: Odete Bernardino Afonso Borralho (Vereadora da Câmara Municipal de Serpa)
(Os membros do Conselho de Administração não são remunerados)
Fiscal Único:
- Oliveira Reis & Associados, SROC, Lda (representado por Carlos Manuel Grenha)
(Remuneração anual de 9.000,00€)
Recursos Humanos
A empresa tem ao seu serviço 93 trabalhadores, vinculados da seguinte forma:
Relação Jurídica por tempo indeterminado: 67
- Homens: 53
- Mulheres: 14
Relação Jurídica por tempo resolutivo certo: 26
- Homens: 22
- Mulheres: 4
Colaboradores
- Direção Administrativa e Financeira: 5
- Direção Técnica: 101
- Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho: 4
Estrutura do Capital Social
O capital social da RESIALENTEJO é de 4.800.000,00€ e é detido pelos municípios de Almodôvar (10,28%), Barrancos (7,88%), Beja (24,04%), Castro Verde (10,27%), Mértola (10,58%), Moura (13,49%), Ourique (9,78%) e Serpa (13,68%).